2013 chegou e eu só apareço por aqui agora, devendo as fotos do niver de um aninho de Anita, que deve sair semana que vem hihi!!!!
Como esse blog é meu para falar em Anita, também me dou o direito para falar em mim, então para fechar uma reflexão que estou fazendo há algum tempo, resolvi escrever este post para exorcizar esse demônio, os outros demônios vão sendo exorcizados aos poucos.
Virá e mexe escuto essa frase: "menos é mais",principalmente como indicativo de "dá um tempo" para pessoas espalhafatosas no modo de falar, vestir, comer, agir, etc.
Mas do final do ano passado pra cá venho dizendo a mim mesma: "menos é mais", principalmente no que se refere a coisas e pessoas que atrapalham o funcionamento da minha vida, ou me deixam muito chateada, e desde então comecei a fazer alguns cortes.
O primeiro corte foi na lista de amigos e grupos que participo no facebook. Fiz um corte na lista de amigos porque um dia abri a página em que fica os amigos e me dei conta que a grande maioria daquelas pessoas não eram minhas amigas de fato, ou estavam ali para ser um mais um no meio da multidão, ou então porque ficavam bisbilhotando a minha vida e vice-versa, e o quanto de tempo (horas) eu perdia nisso, o que fiz? Excluí um bocado e pretendo excluir mais outro. Outra atitude que tomei foi sair de um monte de grupo que eu participava que em nada me acrescentava, e só fiquei em grupos que eu participo mesmo e que me acrescentam em informações colhidas e trocadas. O que ganhei tomando estas duas atitudes no face? Primeiro: uma timeline sem tantas porcarias e inutilidades, a apreciação de informações que realmente me importam e menos tempo da vida perdida sem saber de coisas que nunca usarei, ou informações que nunca trocarei.
Outro corte que fiz foi na vida real mesmo, tem pessoas que mesmo que você não as vejas todos os dias, você pensa nelas, desenvolve um tipo de preocupação, ou pensamento sobre aquelas pessoas. Geralmente eu sempre fico pensando na minha família (esposo, filha, mãe, pai, irmão, sobrinhos), fico pensando se eles estão bem, com algum problema, se estão com problemas qual a melhor forma de resolvê-los, tento ligar sempre, saber notícias. E eu também tenho essas preocupações com a outra parte da família que envolve, tios, tias, primos, primas, assim como amigos. Mas eu comecei a refletir muito sobre isso, sobre o quanto de tempo e energia são perdidos pensando em alguém que não estava nem aí pra mim. Percebi o quanto tem pessoas que por mais que eu queira estar presente na vida delas e elas na minha, simplesmente não existia há espaço para isso. Apesar de ficar pensando e procurando um motivo para tais coisas terem acontecido, porque eu queria entender, queria saber a minha parcela de culpa nisso e queria ter a oportunidade de consertar ou pelo menos me desculpar, mas às vezes acontece o efeito bola de neve, e a bola chegou em um tamanho em que ou a pessoa que está de um lado não vê a pessoa que está do outro, ou então a neve pedrou, virou gelo, seriam muitos verões para derreter e não há mais tempo para isso, então bye bye diálogo. Confesso que sofri muito, mas depois parei de me martirizar e o que resolvi foi excluir essas pessoas da minha vida. O ruim é que na vida real, e a depender do grau de relação que você tem com aquela pessoa, vez ou outra vai encontra-lá, vai saber algum quesito específico da vida dela, mas o que eu vou fazer diferente de antes? Dar de ombro, e ir embora, porque definitivamente, não dá mais para eu ficar encafifada com algo que não me pertence e que o dono também não quer me fazer pertencer.
Bom, sei que desde que adotei tais medias junto a outras medidas, sinto me mais leve, e com mais tempo e disposição para dedicar ao que e quem realmente importa, porque isso sim, vale a pena, ou melhor vale toda a galinha.
Né????