sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

menos com certeza é MAIS

2013 chegou e eu só apareço por aqui agora, devendo as fotos do niver de um aninho de Anita, que deve sair semana que vem hihi!!!!

Como esse blog é meu para falar em Anita, também me dou o direito para falar em mim, então para fechar uma reflexão que estou fazendo há algum tempo, resolvi escrever este post para exorcizar esse demônio, os outros demônios vão sendo exorcizados aos poucos.


Virá e mexe escuto essa frase: "menos é mais",principalmente como indicativo de "dá um tempo" para pessoas espalhafatosas no modo de falar, vestir, comer, agir, etc.

Mas do final do ano passado pra cá venho dizendo a mim mesma: "menos é mais", principalmente no que se refere a coisas e pessoas que atrapalham o funcionamento da minha vida, ou me deixam muito chateada, e desde então comecei a fazer alguns cortes.

O primeiro corte foi na lista de amigos e grupos que participo no facebook. Fiz um corte na lista de amigos porque um dia abri a página em que fica os amigos e me dei conta que a grande maioria daquelas pessoas não eram minhas amigas de fato, ou estavam ali para ser um mais um no meio da multidão, ou então porque ficavam bisbilhotando a minha vida e vice-versa, e o quanto de tempo (horas) eu perdia nisso, o que fiz? Excluí um bocado e pretendo excluir mais outro. Outra atitude que tomei foi sair de um monte de grupo que eu participava que em nada me acrescentava, e só fiquei em grupos que eu participo mesmo e que me acrescentam em informações colhidas e trocadas. O que ganhei tomando estas duas atitudes no face? Primeiro: uma timeline sem tantas porcarias e inutilidades, a apreciação de informações que realmente me importam e menos tempo da vida perdida sem saber de coisas que nunca usarei, ou informações que nunca trocarei. 

Outro corte que fiz foi na vida real mesmo, tem pessoas que mesmo que você não as vejas todos os dias, você pensa nelas, desenvolve um tipo de preocupação, ou pensamento sobre aquelas pessoas. Geralmente eu sempre fico pensando na minha família (esposo, filha, mãe, pai, irmão, sobrinhos), fico pensando se eles estão bem, com algum problema, se estão com problemas qual a melhor forma de resolvê-los, tento ligar sempre, saber notícias. E eu também tenho essas preocupações com a outra parte da família que envolve, tios, tias, primos, primas, assim como amigos. Mas eu comecei a refletir muito sobre isso, sobre o quanto de tempo e energia são perdidos pensando em alguém que não estava nem aí pra mim. Percebi o quanto tem pessoas que por mais que eu queira estar presente na vida delas e elas na minha, simplesmente não existia há espaço para isso. Apesar de ficar pensando e procurando um motivo para tais coisas terem acontecido, porque eu queria entender, queria saber a minha parcela de culpa nisso e queria ter a oportunidade de consertar ou pelo menos me desculpar, mas às vezes acontece o efeito bola de neve, e a bola chegou em um tamanho em que ou a pessoa que está de um lado não vê a pessoa que está do outro, ou então a neve pedrou, virou gelo, seriam muitos verões para derreter e não há mais tempo para isso, então bye bye diálogo. Confesso que sofri muito, mas depois parei de me martirizar e o que resolvi foi excluir essas pessoas da minha vida. O ruim é que na vida real, e a depender do grau de relação que você tem com aquela pessoa, vez ou outra vai encontra-lá, vai saber algum quesito específico da vida dela, mas o que eu vou fazer diferente de antes? Dar de ombro, e ir embora, porque definitivamente, não dá mais para eu ficar encafifada com algo que não me pertence e que o dono também não quer me fazer pertencer.

Bom, sei que desde que adotei tais medias junto a outras medidas, sinto me mais leve, e com mais tempo e disposição para dedicar ao que e quem realmente importa, porque isso sim, vale a pena, ou melhor vale toda a galinha.


Né????

sábado, 22 de dezembro de 2012

1 ano de Anita - retrospectiva

O mundo não acabou...

Então, já que o mundo não acabou e eu ando com preguiça de sentar o rab... bumbum na cadeira e escrever sobre a festa em comemoração ao primeiro aninho de Anita, vou postar o vídeo que a mamãe aqui fez e que foi apresentado lá na festa.
Deu um puta  grande trabalho, mas valeu a pena. Só que no dia do niver houve uns contratempos com o vídeo e não deu pra ficar do jeito que eu queria, este vídeo aqui tá melhorado, tanto a música, como tem a mensagem no final, que eu queria ter colocado para apresentar no niver, mas não deu.
No final o resultado foi positivo.




sábado, 15 de dezembro de 2012

Papai noel e eu

Sem dúvidas o natal é a época mais bonita do ano: as luzes, o vermelho, o dourado, os enfeites... Mas ao mesmo tempo é a época mais hipócrita do ano, as pessoas ficam naquilo de serem solidárias, legais, boazinhas, distribuir presentes e comidas, fazer o bem sem olhar a quem... porque só agora no fim de ano, no natal? Porque não sermos solidários e bondosos no carnaval? Distribuir confete serpentina e cerveja para todos? Porque também não sermos solidários no são joão? Distribuir canjica, pamonha e quentão???

imagem tirada daqui
Sem falar que as pessoas piram no consumismo!!!! Piram mesmo!!! Estão com os cartões pendurados, recebem o 13º e fazem mais dívida, não lembram dos impostos que chegam em janeiro e fevereiro e passam  o resto do ano trabalhando e reclamando das dívidas contraídas no final do ano passado, para readquirirem novas dívidas no final deste ano!!!!! 

Na minha infância o natal teve seus lados positivos e negativos. O negativo era que minha mãe nunca montou uma árvore de natal na nossa casa, e eu queria muito!!!! Achava lindo, era encantada por árvores de natal, na verdade ainda sou e quando eu vim morar em Maceió e tive a oportunidade de ter uma árvore na minha casa, saí ao centro comprei uma árvore de 1,50 m, um monte de enfeites, um pisca-pisca, montei a árvore, enfeitei, acendi o pisca-pisca e foi a realização de um sonho aquilo tudo!!!!

Enfim... tirando a árvore de natal que não tinha na minha casa, todo os outros conceitos natalinos que não existiam na minha casa, foram bastante positivos!!!! Meus pais nunca enfatizaram a figura do papai noel, nem de que também eu acordaria no dia 25 de dezembro com um monte de presentes em cima da cama, e sinceramente, isso nunca me fez falta!!!! Eu não sei se eu era uma criança madura demais, ou então meus pais me criaram sem fantasia com essas coisas banais e eu compreendia, ou então os dois.

Eu tenho uma prima que quando era criança, meus tios a fizeram acreditar que papai noel existia, e sempre davam a ela um presente no dia 25, às vezes eu ia passar o natal lá, e o presente do papai noel também vinha pra mim, eu ficava feliz é lógico, que criança não gosta de receber presente, mas eu não entendia porque meus tios mentiam para minha prima? Eu achava feio que eles mentissem pra ela, e dizia para mim mesma: "se painho e mainha dissessem que papai noel existe e eu descobrisse que era mentira, me intrigava deles" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu nunca aceitei essa mentira dos meus tios, ms também nunca disse a minha prima a verdade, talvez porque eu me beneficiasse com essa mentira também hahahahahahahaha Os meus sobrinhos também foram criados sem acreditar em papai noel, e meu irmão sempre deixou bem claro que os presentes que eram dados por ele vinha do dinheiro que ele recebia depois que trabalhava muito, não sei se isso influenciou negativamente para os meus sobrinhos, mas aparentemente não.

imagem tirada daqui
Pretendo criar Anita nesse sentido, sem acreditar em papai noel. Primeiro porque o natal já deixou de ser a muito tempo um momento cristão e ser um momento onde as pessoas se encontram para trocar presentes, para haver trocar de presentes precisa haver a compra deles e olha aí o capitalismo/ consumismo entrando. A figura do papai noel e sua história foi totalmente desconfigurada pela coca-cola, então papai noel vestido de vermelho que distribui presentes nunca existiu. Eu não quero que Anita ache que por qualquer motivo merece ganhar algo material, prefiro que o natal dela seja reforçado com a ideia de que devemos estar em família, com uma boa saúde, rindo, conversando e sendo felizes por aquele momento, como era o meu natal. Quando dezembro chegava, eu não ficava ansiosa porque ia ganhar presentes, mas porque ia viajar com meus pais, ia encontrar meus familiares, que iriamos ter uma noite de muita alegria e por vezes de muita confusão também, porque família boa é família que ama e briga, e que aquele momento se tornaria mais um daqueles momentos que iríamos lembrar por anos a fio. 

O primeiro natal de Anita foi ano passado, ela tinha 16 dias, nem tinha noção do que estava acontecendo, mas mesmo toda costurada, com dor e os peitos cheios de leite, fiz um jantar e comemoramos o natal: Karl, eu, Anita, minha mãe, minha sogra e meu cunhado, ou seja, um natal em família. Espero que no natal  deste ano possamos viajar como pretendo e como ela vai tá mais sabidinha será mais divertido e assim quero que sejam os natais de Anita, com família reunida e não presentes reunidos.